Um artigo de Beckes publicado em agosto de 2013 aponta novas descobertas sobre a empatia. Por meio de pesquisas usando Ressonância Magnética Funcional, os pesquisadores constataram que as áreas cerebrais ativadas quando vemos uma pessoa conhecida passar por uma determinada situação negativa são quase as mesmas que são ativadas quando nós próprios passamos por essas situações. Porém, constataram também que essa relação não é verdadeira quando a pessoa em questão é desconhecida.
Estudos de neuroimagem indicam que a empatia consiste na simulação, no nosso próprio cérebro, da experiência dos outros, usando circuitos neurais dedicados à percepção do estado do corpo do outro. A pesquisa de Beckes foi realizada com 25 participantes e seus respectivos amigos. Os participantes e seus amigos eram submetidos à ameaças de choques elétricos, enquanto tinham a ativação de suas áreas cerebrais monitoradas. Resumidamente, os resultados apontaram para uma ativação muito semelhante para o choque em si próprio e no amigo, mas pouca ou nenhuma ativação quando o choque era em uma pessoa desconhecida.
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